segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Vacations

Discovering things from another cultures. And from myself as well.

Férias em NYC e Miami é algo a ser muito bem aproveitado. And that's what I am doing. :)

Existem infinitas coisas boas em se ter a oportunidade de sair de férias e viajar, seja para dentro do Brasil ou exterior... Eu, particularmente, gosto de conhecer a cultura do povo local: onde eles gostam de sair a noite, como gostam de se vestir, o que e onde gostam de comer, se for local de praia, quais as praias preferidas pelos nativos, entre outras curiosidades... Foi uma delícia (principalmente para os meus pés), having lunch no Madison Square Park junto com toda aquela galera que estava claramente em seus horários de almoço do trabalho, desfrutar de um momento de descanso, do contato com a natureza e de prestar atenção na cultura em especial dos jovens (se bem que NYC é etnicamente MUITO variada)... Anyways, tenho mil pensamentos guardados e espero lembrar de todos ao final da minha viagem, fingers crossed to that! Miami ainda está sendo descoberta.. :) 

I'll be back! 

God bless us! 

With Love, 

happyingreek

terça-feira, 11 de agosto de 2015

lessons.

Any kind of love can help... And hurt as well!

Nós, humanos, nos diferenciamos de outros animais por diversos fatores: inteligência, liberdade.. e também pela capacidade de amar.

No grego existem 3 palavras que significam "amor". Mais tarde, para nós, essas palavras chegaram como os tipos de amor:

Ágape: esse é o amor incondicional, amor sem medidas, amor livre, amor divino... É aquele amor que preenche, em seu estado mais puro. É o querer bem, de coração livre. É o amor sem limites... Na verdade é o ápice do amor, aquele que às vezes nem sabemos definir, mas desejamos. Como o amor de Deus por nós, ou de nossos pais.

Filia: esse é o amor filial, o amor de amizade. O amor que não monopoliza, não cria dependentes. É o amor desinteressado, onde temos a alegria de amar o outro como ele é. O amor dos amigos, por exemplo.

Eros: esse é o amor erótico, carnal... O amor onde você deseja a pessoa sexualmente. O amor que aproxima duas pessoas que querem se conquistar, é aquele repleto de paixões. Como o amor de um casal.

Porém, assim como traduzido para o português em apenas uma palavra: "AMOR", esses três tipos de amor se tornam apenas um em sua essência. Tão difícil de compreender quanto o mistério da Trindade...

Pessoalmente, sempre achei que esse é o sentimento mais nobre, independente de ágape, filia ou eros, sempre achei que o amor é aquilo que todas as pessoas passam a vida inteira buscando, assim como a felicidade. Eu acredito muito que essas duas coisas estão ligadas. Você só é feliz verdadeiramente quando conhece o amor de forma verdadeira, você pode reconhecer esse amor verdadeiro nos seus pais, nos seus amigos, no seu parceiro ou parceira, mas principalmente deve conhecê-lo e reconhecê-lo em você. 

Todos nós temos sede de amar, de nos realizar... E quantas expectativas são criadas dentro de nós quando percebemos que estamos nos doando sem reservas para alguém... E qual não é a dor, a frustração de perceber em algum momento que aquela pessoa não vai corresponder suficientemente a nossa entrega, como ansiávamos. Dói. Dói muito quando você AMA e cria expectativas, porém o erro está na expectativa. O amor ágape, livre, sem medidas, o puro e o que mais desejamos, também é o mais difícil de se encontrar dentro de nós mesmos. É um exercício diário, é um sentimento aliado a uma prática de amar.

Já me relacionei (namoro) algumas vezes, e um desses relacionamentos foi o único em que eu desejei aquela pessoa no amor ágape, filia e eros. Era a pessoa que eu acreditava que Deus havia escolhido pra mim, de forma verdadeira. É indescritível (in a bad way) a sensação de não ser amado pelo outro como você acreditava que era. Indescritível a sensação de descobrir que a pessoa que te inspirava no amor eros, te traiu, que você confiava no amor filia, te abandonou e que você mais queria fazer feliz no amor ágape, não existia. 

Após um choque desses, fica muito difícil voltar a se abrir para alguém e experimentar um novo amor. Leva tempo, algumas (muitas) lágrimas e felizmente, muitos sorrisos, e conversas e reflexões também. Mas ainda assim seguimos buscando o amor em sua essência, acredito que quando encontramos essa essência dentro de nós mesmos, é que estaremos de fato prontos para encontrar a mesma essência no outro, naquele que Deus sonhou para nós.

God bless us!

With Love,

happyingreek





quarta-feira, 5 de agosto de 2015

memories.

I dare you! Weekend person x Life person... Who are you? 


Algumas semanas sem postar aqui e mil e um acontecimentos que não quero esquecer. Post longo hoje!

Ontem minha aula de yoga foi diferente e uma das melhores que já fiz. A aula foi toda de olhos fechados. Yeap, isso mesmo, 45 minutos de aula (ou um pouco mais, pois nos empolgamos), fazendo posturas de equilíbrio, de olhos fechados. Como é interessante perceber o quão inseguros somos sobre nós mesmos, o quanto a ansiedade acaba nos dominando  e crescendo dentro de nós, mesmo quando achamos que está tudo bem... Como foi difícil manter os olhos fechados SEM ROUBAR NENHUMA VEZ (juro juradinho), e como é gratificante saber que conseguimos certas coisas com a força que temos dentro de nós mesmos (se acham que estou exagerando, façam um teste: tentem fazer a postura da árvore de olhos fechados... Desafio! E tem que ficar perfeita, visto que a teacher estava de olho o tempo todo, era a única pessoa com olhos abertos na sala). Ficar de olhos fechados, respirar pausada e corretamente voltando-se para dentro de si, prestando atenção em você e só em você, deixando tudo aquilo que vem de fora (pressões da sociedade, medos, os outros, consumismos, etc) em seus devidos lugares (out of yourself), é um exercício tão necessário que acho que depois da primeira vez que você experimenta verdadeiramente, não quer deixar de fazer nunca mais. Porque você se encontra, gera um autoconhecimento... Você vê sua força e seu potencial, e vê que muitas vezes, a sua própria mente é a sua inimiga, te paralisando em situações que são simplesmente: simples. Não tive como não pensar naquela frase: "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez" durante a aula de ontem. Deus nos dá oportunidades para tudo a cada dia, não desperdicemos isso com monstros inexistentes. 

Um outro pensamento, na verdade uma conversa, da semana passada que tive com meu irmão e que me fez refletir bastante esses dias foi sobre diversões e superficialidade. Falamos sobre como é engraçado e triste ao mesmo tempo (e algumas vezes apenas, sem querer generalizar pessoas e tempos - pois eu, por exemplo, estou ansiosa para minhas férias hehe) para nós, jovens, esperar a semana inteira pela weekend só para sairmos de nós mesmos e termos um pouco de diversão. Quer entender? Exemplo que meu próprio irmão (sou fã dele, gente!) deu: "É sexta-feira e a menina espera ansiosa pelo final do expediente. Ela vai pra casa, se arruma e sai para sua primeira balada do final de semana. Depois que já está pronta e encontra suas amigas ela entra na bolha: fotos e mais fotos para o instagram e facebook, a menina da semana inteira morreu e a menina popular do final de semana acabou de voltar, é como se outra pessoa assumisse a vida dela, vida essa que durará até domingo a noite (quando a musiquinha do Fantástico tocar na tv) e ela se der conta de que agora precisa assumir o que é de verdade porque afinal, amanhã é segunda. E os caras? O cara chega na balada e começa a beber como se não houvesse amanhã, porque se ele não deixar de ser ele mesmo, ou ele não vai ser divertido o suficiente ou não terá coragem o suficiente de chegar em alguma menina da balada. E o que acontece quando essas duas criaturas se encontram? Porque sim, elas vão se encontrar no mesmo lugar... Elas se ferem!" E daí o resultado é o que vivemos hoje.. Uma geração de pessoas lost: de sentimentos, de amizades, de valores, de nós mesmos. E quantas vezes eu não fui essa menina? E quantas vezes não encontrei esse cara? Chegar a essa conclusão é saber meu próprio lugar e saber quem eu sou, e com certeza eu não sou (e nem quero ser) uma pessoa de final de semana (I'm not a weekend person, I'm a life person!). Em tempo: temos que sair e nos divertir SIM, vão ter dias que vamos beber mais SIM, mas não precisamos deixar de ser nós mesmos para nos divertir, ainda mais com uma frequência de todo final de semana como muitos jovens, infelizmente, fazem.

God bless us!

With Love,

happyingreek